Economia

Bernardo: reajuste de 6,14% a aposentados está mantido

Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não descarta a possibilidade de o governo negociar um índice superior aos 6,14% para as aposentadorias acima de um salário mínimo, mas disse que o porcentual proposto pelo governo ainda está mantido. "A posição do governo é o que já tínhamos dito. Temos um acordo de 6,14%. […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não descarta a possibilidade de o governo negociar um índice superior aos 6,14% para as aposentadorias acima de um salário mínimo, mas disse que o porcentual proposto pelo governo ainda está mantido. "A posição do governo é o que já tínhamos dito. Temos um acordo de 6,14%. Esses índices que estão aparecendo aí e essas formas de reajuste (escalonado) não têm a concordância do governo. Achamos que esse é o limite. É evidente que pode até haver alguma mudança", admitiu Bernardo, que esteve hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o assunto.

O ministro reclamou que alguns setores do governo chegaram a propor um aumento de 7%, enquanto os senadores defenderam uma correção de até 7,7%. "Fica parecendo um campeonato para ver quem dá mais e quem vai ser mais bonzinho com os aposentados", disse Bernardo. "Isso não leva a nada, porque se você tiver um índice que seja sustentável e o governo tenha condições de pagar está tudo resolvido. Mas se não for sustentável, o presidente já disse: vou vetar".

Paulo Bernardo disse que é um "erro" querer fazer bondades perto das eleições de outubro. "Temos de tratar isso com muita serenidade e firmeza", defendeu.
 

Acompanhe tudo sobre:AposentadoriaLuiz Inácio Lula da SilvaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSalários

Mais de Economia

Governo avalia mudança na regra de reajuste do salário mínimo em pacote de revisão de gastos

Haddad diz estar pronto para anunciar medidas de corte de gastos e decisão depende de Lula

Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 321,4 bi na economia do país este ano, estima Dieese

Haddad se reúne hoje com Lira para discutir pacote de corte de gastos