Economia

Berlim e Paris confirmam que farão tudo para proteger euro

Além disso, os dois países alertaram para a necessidade de "implementarem rapidamente" os acordos alcançados na última cúpula europeia no fim de junho

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 14h36.

Berlim - Os governos da Alemanha e da França afirmaram nesta sexta-feira em comunicado conjunto que estão "decididos a fazer de tudo para proteger a eurozona".

Na declaração conjunta, após uma conversa telefônica entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, ambos asseguram, no entanto, que os países-membros e as instituições do bloco "devem cumprir com suas obrigações em seu âmbito de competências".

Além disso, os dois países alertaram para a necessidade de "implementarem rapidamente" os acordos alcançados na última cúpula europeia no fim de junho.

Merkel e Hollande compartilham da determinação do presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi, que assegurou na quinta-feira que a autoridade monetária "fará todo o necessário para preservar o euro", ressaltando que sua intervenção "será suficiente" para aplacar as tensões nos mercados.

Isso em uma semana de grande volatilidade e incerteza nos mercados, de crescente pressão sobre a dívida da Espanha e Itália, e rumores e conjeturas sobre a possibilidade de um resgate espanhol.

O presidente do BCE acrescentou que a entidade tomará as decisões "à medida em que a taxa de risco soberano afetar negativamente o funcionamento dos canais de transmissão da política monetária".

Suas palavras lembraram outras similares pronunciadas no passado por representantes do BCE, de forma prévia à intervenção da autoridade monetária no mercado secundário de dívida, que dispararam a euforia nos mercados de valores europeus. 

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAngela MerkelCâmbioEuroEuropaFrançaMoedasPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições