Economia

Bens sem incidência de impostos e fretes aumentaram 0,28%

Índice de Preços ao Produtor de maio foi inferior aos 0,40% registrados entre abril e março, segundo IBGE


	Indústria têxtil: maiores altas vieram dos produtos madeira, têxtil, alimentos e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos 
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Indústria têxtil: maiores altas vieram dos produtos madeira, têxtil, alimentos e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos  (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 11h18.

Rio de Janeiro – O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede inflação de produtos na saída das fábricas, sem incidência de impostos e fretes, variou 0,28% em maio, na comparação com abril. O resultado divulgado hoje (27) foi inferior ao registrado entre abril e março (0,40%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com maio de 2012 os preços variaram 4,07% em maio e 5,54% em abril. A variação acumulada no ano ficou em 0,27%, contra -0,01% em abril.

Dos 23 setores da indústria de transformação que fazem parte da pesquisa 17 tiveram alta na inflação em maio, em relação abril que teve alta em 18 setores na comparação com março.

As maiores altas, na comparação com abril, vieram dos produtos: madeira (1,50%), têxtil (1,45%),alimentos (1,42%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,39%). Já as maiores influências vieram de alimentos (0,27 pontos percentuais), outros produtos químicos (-0,13 p.p.), metalurgia (0,05 p.p.) e refino de petróleo e produtos de álcool(-0,10 p.p.).

No cumulado do ano, as maiores variações de preços ocorreram nos produtos têxtil (5,87%), alimentos (-3,72%),confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,58%) e madeira (3,38%). Já as principais influências vieram de alimentos (-0,75 p.p.), metalurgia (0,26 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,20 p.p.) e veículos automotores (0,14 p.p.).

No cumulado em 12 meses, as quatro maiores variações de preços ocorreram em bebidas (8,86%), papel e celulose (7,14%),borracha e plástico (6,96%) e refino de petróleo e produtos de álcool (6,10%). As maiores influências para esse indicador foram de alimentos (0,77 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,67 p.p.), outros produtos químicos (0,53 p.p.) e veículos automotores (0,28 p.p.).

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