Economia

BCE vai a Atenas em meio a novos rumores de terceiro resgate

Banco está avaliando progresso da Grécia em cumprir suas obrigações relativas ao resgate internacional


	BCE: preocupação imediata dele é com a próxima parcela de ajuda do segundo resgate internacional para a Grécia, a ser paga em outubro
 (Bloomberg)

BCE: preocupação imediata dele é com a próxima parcela de ajuda do segundo resgate internacional para a Grécia, a ser paga em outubro (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 08h36.

Atenas - O Banco Central Europeu (BCE) está avaliando nesta quarta-feira o progresso da Grécia em cumprir suas obrigações relativas ao resgate internacional, um dia depois de o ministro das Finanças da Alemanha afirmar que um terceiro programa de ajuda será necessário.

Joerg Asmussen, membro do conselho executivo do BCE, iria se reunir com o primeiro-ministro, o ministro das Finanças e com o presidente do banco central da Grécia, além de falar com líderes empresariais gregos.

A preocupação imediata dele é com a próxima parcela de ajuda do segundo resgate internacional para a Grécia, a ser paga em outubro.

Mas a visita foi anunciada no mesmo dia em que o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, afirmou que a Grécia precisará de um terceiro resgate além dos empréstimos de cerca de 240 bilhões de euros já obtidos para o período de 2010 a 2014.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) calculou que as necessidades de financiamento da Grécia não cobertas para 2014 a 2015 são de 10,9 bilhões de euros. Ao menos parte desse déficit resulta do fato de os bancos centrais europeus se recusarem a rolar parte dos títulos gregos que detêm.

Tais estimativas são revisadas frequentemente e são altamente sensíveis a projeções de orçamento e crescimento econômico, o que os credores da Grécia devem fazer no outono (do hemisfério norte).

Acompanhe tudo sobre:BCECrise econômicaCrise gregaEuropaGréciaPiigs

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto