Economia

BCE tem que garantir fim oportuno de medidas, diz Bundesbank

Segundo Andreas Dombret, o Banco Central Europeu deve garantir que suas medidas para combater a crise não distorçam os mercados financeiros e alimentem novas crises

Sede da Bundesbank: "ao lidar com a crise da dívida soberana, o Bundesbank continuará a defender o estabelecimento dos incentivos corretos", disse Dombret no texto de um discurso (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Sede da Bundesbank: "ao lidar com a crise da dívida soberana, o Bundesbank continuará a defender o estabelecimento dos incentivos corretos", disse Dombret no texto de um discurso (Kai Pfaffenbach/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 08h42.

Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE) deve garantir que suas medidas para combater a crise não distorçam os mercados financeiros e alimentem novas crises, disse o membro do Bundesbank, o banco central alemão, Andreas Dombret, nesta segunda-feira.

"Ao lidar com a crise da dívida soberana, o Bundesbank continuará a defender o estabelecimento dos incentivos corretos", disse Dombret no texto de um discurso a ser dado em um evento do Bundesbank em Hamburgo.

"Para a política monetária, isso significa que nós não devemos perder de vista uma saída das medidas extraordinárias e fazer isso quando a oportunidade chegar".

Ao longo da crise financeira, o BCE ofereceu aos bancos quantidades ilimitadas de financiamento do banco central, como por exemplo ao conceder empréstimos longos de três anos, além de comprar dívidas do governo e do setor privado.

O Bundesbank se opõe veementemente aos programas de compra de títulos governamentais em particular, dizendo que eles afetaram a linha entre política monetária e financiamento governamental.

Dombret também afirmou que as tensões dos mercados financeiros diminuíram significativamente desde o verão passado.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaAlemanhaCrise econômicaBCE

Mais de Economia

CPI: inflação nos EUA sobe 0,3% em setembro

Isenção do IR custará R$ 1 bi por ano aos cofres públicos, diz IFI

Governo Lula precisa de R$ 27 bilhões para cumprir meta fiscal, diz IFI

Arrecadação federal soma R$ 216,7 bilhões em setembro