Economia

BCE deve manter taxa de juros a 1%

O conselho de diretores do BCE realizará nesta quarta-feira sua reunião mensal

Grande parte deste aumento será suportado pela administração central (©AFP / Mychele Daniau)

Grande parte deste aumento será suportado pela administração central (©AFP / Mychele Daniau)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 16h02.

Madri - O Banco Central Europeu (BCE) deve manter sem alterações nesta quarta-feira sua taxa básica de juros, a 1%, pelo quarto mês consecutivo, em um contexto de menor tensão em relação à crise da dívida, segundo especialistas.

Esta taxa se mantém em 1%, em seu menor nível histórico, desde o mês passado, depois de uma série de altas realizadas no ano passado antes de a situação na zona do euro voltar a se deteriorar no final de 2011.

O conselho de diretores do BCE realizará nesta quarta-feira sua reunião mensal, um dia antes do habitual devido às festas de Páscoa.

Contudo, há vários dias, economistas do Banco Central alemão (Bundesbank), consideram que a política monetária do BCE é muito flexível levando em conta as ameaças inflacionárias que pesam sobre a zona do euro, que continuam acima dos 2% anuais.

Apesar disso, "não esperamos mudanças nas taxas de juros nem medidas especiais (do BCE) para oferecer mais liquidez" ao mercado, disse o economista Marco Valli do Banco UniCredit.

O BCE já concedeu recentemente um total de um trilhão de euros destinado a empréstimos a bancos a juros baixos. Além disso, na sexta-feira passada, os ministros das Finanças da zona do euro decidiram reforçar o fundo de resgate permanente europeu até 800 bilhões de euros.

Acompanhe tudo sobre:BCECrise econômicaEuropaJuros

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo