Economia

BCE deve evitar novas medidas de compra de títulos

A expectativa é de que o BCE mantenha sua taxa de juros em uma mínima recorde de 0,75 por cento e mantenha as projeções de crescimento e inflação


	O presidente do BCE, Mario Draghi, irá reafimar que não está em questão afrouxar as regras do banco central sobre a compra de títulos para acomodar a Itália, disseram analistas
 (Hannelore Foerster/Getty Images)

O presidente do BCE, Mario Draghi, irá reafimar que não está em questão afrouxar as regras do banco central sobre a compra de títulos para acomodar a Itália, disseram analistas (Hannelore Foerster/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 07h51.

Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE) vai evitar, nesta quinta-feira, medidas dramáticas para ajudar a Itália ou qualquer outro país da zona do euro com problemas, apesar da ameaça de um impasse políticos em Roma ter reavivado a crise de dívida do bloco.

A expectativa é de que o BCE mantenha sua taxa de juros em uma mínima recorde de 0,75 por cento e mantenha as projeções de crescimento e inflação, em reunião mensal nesta quinta.

O presidente do BCE, Mario Draghi, irá reafimar que não está em questão afrouxar as regras do banco central sobre a compra de títulos para acomodar a Itália, disseram analistas.

A ajuda do BCE só acontecerá se os governos se comprometerem com reformas econômicas e redução de dívida e, após a eleição inconclusiva da semana passada, não há governo na Itália para fazer isso.

Mesmo quando um governo for formado será difícil ignorar o voto contrário à austeridade dos eleitores italianos.

"As regras do programa são bastante claras e não tem como o BCE descartará essas regras", disse o economista do Unicredit Marco Valli.

Acompanhe tudo sobre:EuropaMercado financeiroUnião EuropeiaBCEJurosTítulos públicos

Mais de Economia

Galípolo é apontado como líder em ascensão pela revista ‘Time’

Lira vai discutir na Câmara se haverá exceções para alíquota de 10% em projeto de isenção de IR

Energia elétrica mais barata em outubro: Aneel determina nova bandeira; veja quanto vai custar

Taxa de desemprego no Brasil fica em 5,6% em agosto e repete mínima histórica