Economia

BCE aceitará bônus da Grécia como garantia para empréstimos

A decisão de retomar o financiamento após 16 meses ajuda a restaurar a confiança no setor bancário grego


	BCE: a decisão de retomar o financiamento após 16 meses ajuda a restaurar a confiança no setor bancário grego
 (Kai Pfaffenbach / Reuters)

BCE: a decisão de retomar o financiamento após 16 meses ajuda a restaurar a confiança no setor bancário grego (Kai Pfaffenbach / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2016 às 15h47.

Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE) afirmou nesta quarta-feira que voltará a aceitar os bônus soberanos do governo da Grécia como colateral para as operações de empréstimos da instituição, reabrindo um canal de financiamento barato que pode dar novo gás à economia local.

A decisão de retomar o financiamento após 16 meses ajuda a restaurar a confiança no setor bancário grego, e pode trazer também o desmonte, nos próximos dias, de parte das medidas de controle de capital levantadas em 2014.

A medida foi anunciada após o acordo entre a Grécia e os credores internacionais, que abriu espaço para a liberação de cerca de 7,5 bilhões de euros para o governo em Atenas, o que ajuda a minimizar os temores sobre um colapso financeiro do país.

Em um comunicado, o BCE afirmou que "levou em consideração a aprovação do primeiro desembolso da segunda tranche" do programa de resgate.

A decisão não significa que o BCE irá começar a comprar os bônus gregos como parte de seu programa de compra de ativos, conhecida pela sigla QE. Esta possibilidade será considerada "em um próximo estágio", afirmou a instituição. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCrise gregaEmpréstimosEuropaGréciaMercado financeiroPiigs

Mais de Economia

IVA na reforma tributária: qual a proposta desse imposto no Brasil e como será sua implantação?

Lula assina decreto que regulamenta o Mover em visita à fábrica a Nissan, em Resende

Governo prevê buscar R$ 118 bilhões em receitas extras para fechar contas em 2026

Salário mínimo de 2026 será de R$ 1.630, prevê governo