Economia

BC prorroga dedução de compulsório em compra de ativos

Medida já foi adotada antes, no auge da crise financeira internacional, de modo a garantir liquidez para bancos pequenos e médios

Bancos que adquirem ativos e depósitos interfinanceiros de instituições de menor porte podem deduzir até 36% do recolhimento que teriam de fazer junto ao Banco Central (Wilson Dias/ABr)

Bancos que adquirem ativos e depósitos interfinanceiros de instituições de menor porte podem deduzir até 36% do recolhimento que teriam de fazer junto ao Banco Central (Wilson Dias/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 12h35.

Brasília - O Banco Central decidiu prorrogar para 30 de dezembro de 2011 a medida que permite aos bancos deduzirem do recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo operações de compra de ativos e depósitos interfinanceiros (DI) de outros bancos. A medida foi inicialmente adotada no auge da crise financeira internacional, de modo a garantir liquidez para bancos pequenos e médios. Atualmente, só as operações com instituições pequenas (patrimônio de referência de R$ 2,5 bilhões) são contempladas pelo benefício.

Os bancos que adquirem ativos (como carteiras de crédito) e depósitos interfinanceiros de instituições de menor porte podem deduzir até 36% do recolhimento que teriam de fazer junto ao Banco Central. Para a autoridade monetária, a prorrogação da medida é positiva não só para os bancos pequenos, que ficam com maiores possibilidade de obtenção de recursos, mas também para os bancos de maior porte, que, ao adquirirem esses ativos têm uma rentabilidade maior do que se deixassem o dinheiro parado no BC.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosBancos médiosFinançasMercado financeiro

Mais de Economia

China retalia EUA com tarifas sobre alimentos e acirra guerra comercial

Positivo investe R$ 330 mi em inovação da indústria, mas adota cautela por cenário econômico

Brasil tem o segundo maior gasto com tribunais de Justiça entre 50 países, aponta Tesouro

Exclusivo: SP lança crédito para inovação sem limite máximo e com juros reduzidos