Economia

BC precisará se sentir confortável para cortar juro, diz Meirelles

Meirelles, desde quando era ministro da Fazenda, evitou tecer comentários que pudessem sugerir interferências na política monetária do Banco Central

Henrique Meirelles: secretário participou nesta tarde do seminário “Brasa em Casa. O Brasil no Divã” (João Miguei Júnior/Globo/Divulgação)

Henrique Meirelles: secretário participou nesta tarde do seminário “Brasa em Casa. O Brasil no Divã” (João Miguei Júnior/Globo/Divulgação)

Mariana Fonseca

Mariana Fonseca

Publicado em 13 de julho de 2019 às 17h06.

Para o secretário de Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, um corte da taxa básica de juro (Selic) agora vai depender do conforto que a aprovação da reforma em primeiro turno dará aos membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

Meirelles, desde quando era ministro da Fazenda, evitou tecer comentários que pudessem sugerir interferências na política monetária do Banco Central, postura que parece querer manter agora como secretário da Fazenda do Estado de São Paulo.

“Olha, vai, evidentemente, depender de os membros do Copom se sentirem confortáveis de que de fato, com a aprovação da reforma o custo Brasil vai ficar baixo e a taxa neutra [de juro] não subirá mais”, disse o secretário, para quem isso poderia permitir o BC cortar o juro.

O secretário participou nesta tarde do seminário “Brasa em Casa. O Brasil no Divã”, que acontece neste sábado na capital paulista. O evento tem como objetivo propor reflexões ao jovem brasileiro por meio de palestras e gerar oportunidades de trabalho em grandes empresas.

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