Economia

BC: País tem entrada de US$ 28,732 bilhões em 2009

Por Fernando Nakagawa Brasília - O fluxo cambial voltou a ficar no azul em 2009, após a forte saída de dólares no fim de 2008 e em meio aos desdobramentos da crise financeira mundial. Resultado anual divulgado hoje pelo Banco Central (BC) mostra que o Brasil recebeu US$ 28,732 bilhões no ano passado, resultado bem […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Por Fernando Nakagawa

Brasília - O fluxo cambial voltou a ficar no azul em 2009, após a forte saída de dólares no fim de 2008 e em meio aos desdobramentos da crise financeira mundial. Resultado anual divulgado hoje pelo Banco Central (BC) mostra que o Brasil recebeu US$ 28,732 bilhões no ano passado, resultado bem diferente do observado no ano anterior, quando o País perdeu US$ 983 milhões. O ingresso da moeda norte-americana no ano passado, porém, é bem inferior ao registrado em 2007, quando o Brasil foi inundado por US$ 87,454 bilhões, o melhor resultado da série histórica.

De acordo com o BC, a entrada dos dólares em 2009 foi liderada por operações financeiras, como transferências de recursos para a compra de ações, títulos de renda fixa e investimento produtivo. Por essa via, o Brasil recebeu US$ 18,808 bilhões no ano passado, resultado de entradas totais de US$ 336,257 bilhões e saídas de US$ 317,450 bilhões. Em 2008, a conta financeira havia amargado a saída de US$ 48,883 bilhões.

Na conta comercial, o ano terminou com saldo líquido positivo de US$ 9,924 bilhões, com as exportações superando as importações neste período. O resultado, porém, é muito inferior ao registrado um ano antes, quando o fluxo comercial foi positivo em US$ 47,900 bilhões. Segundo o BC, as exportações de 2009 totalizaram US$ 144,666 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 134,742 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Como Milei 'se perdeu' dos mercados, mas encontrou saídas no governo Trump

Relator da MP alternativa ao IOF propõe aumento de alíquota para LCI e LCA em 7,5%

Motta anuncia votação de isenção do IR para semana que vem

Haddad diz que Selic de 15% não é justificável e acredita em cortes