Economia

BC oferta até 10 mil contratos de swap cambial reverso

Com isso, o BC voltou a atuar após ficar fora do mercado de câmbio desde 19 de maio


	Dólares: com isso, o BC voltou a atuar após ficar fora do mercado de câmbio desde 19 de maio
 (Thinkstock/Ingram Publishing)

Dólares: com isso, o BC voltou a atuar após ficar fora do mercado de câmbio desde 19 de maio (Thinkstock/Ingram Publishing)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 19h25.

Brasília - Pelo segundo dia consecutivo, o Banco Central anuncia leilões de swap cambial reverso para o próximo dia útil. Nesta tarde de sexta-feira, 1, a instituição informou que ofertará 10.000 contratos na próxima segunda-feira, 4, das 9h30 às 9h40, com vencimentos em 1º de setembro de 2016 e 3 de outubro de 2016. O resultado da operação será divulgado às 9h50. A data de início dos contratos é 5 de julho.

Os parâmetros para o leilão de segunda-feira são idênticos aos da operação realizada hoje pela instituição, quando o BC vendeu o lote integral de 10 mil contratos (US$ 500 milhões).

Com isso, o BC voltou a atuar após ficar fora do mercado de câmbio desde 19 de maio. A atuação de hoje foi a primeira realizada na gestão do presidente do BC Ilan Goldfajn, que assumiu o cargo no último dia 13. No mês de junho, que se encerrou ontem, o dólar apresentou queda de 11,09%, cotado a R$ 3,2105.

Durante sua primeira entrevista coletiva, Goldfajn repetiu que a instituição pretendia reduzir sua exposição de swaps cambiais. "O BC aprecia o regime de câmbio flutuante dentro do tripé da macroeconomia: responsabilidade fiscal, meta de inflação e câmbio flutuante. O câmbio tem que flutuar", enfatizou.

O BC, de acordo com o presidente, poderia utilizar todas as ferramentas disponíveis, mas sempre com "parcimônia" e sem interferir no regime de câmbio flutuante. Ele disse também que poderia reduzir a exposição em swaps cambiais "em ritmo compatível com o normal funcionamento" do mercado. "Ou seja, vamos encontrar a janela de oportunidade para continuar reduzindo o estoque de swaps, quando e se for possível", pontuou.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCâmbioDólarMercado financeiroMoedasPolítica cambial

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump