Economia

BC mantém estimativa de retração do PIB em 3,3% este ano

De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação,o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos, deve apresentar retração de 3,3%


	Projeções: para 2017, o BC estima recuperação da economia com crescimento de 1,3%
 (ThinkStock/Thinkstock)

Projeções: para 2017, o BC estima recuperação da economia com crescimento de 1,3% (ThinkStock/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2016 às 09h04.

O Banco Central (<a href="https://exame.com.br/topicos/banco-central"><strong>BC</strong></a>) manteve a expectativa de queda da economia este ano. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje (27) em Brasília, o Produto Interno Bruto (<a href="https://exame.com.br/topicos/pib-do-brasil"><strong>PIB</strong></a>), soma de todos os bens e serviços produzidos, deve apresentar retração de 3,3%. Para 2017, o BC estima recuperação da economia com crescimento de 1,3%.</p>

Neste ano, a expectativa para a produção agropecuária é de recuo de 2,2%, ante a projeção de queda de 1,1%, divulgada em junho. O cálculo para a retração da indústria passou de 4,6% para 3,3%. A estimativa para o recuo do setor de comércio e serviços em 2016 passou de 2,4% para 2,7%.

O BC também projeta recuo de 4,4% para o consumo das famílias, com piora de 0,4 ponto percentual. O recuo na Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos) passou de 11,6% para 8,7%.

Aumento dos investimentos

Em 2017, o BC espera por aumento dos investimentos, com projeção de crescimento de 4% na formação bruta de capital fixo.

O BC considera ainda que as estimativas para o consumo das famílias e do governo estão mais moderadas, com 0,8% e 0,5%, respectivamente. Segundo o BC, essas estimativas são “consistentes com o cenário de recuperação dos indicadores de confiança e de consolidação do ajuste fiscal em curso”.

Em 2017, o BC espera por aumento dos investimentos, com projeção de crescimento de 4% na formação bruta de capital fixo.

O BC considera ainda que as estimativas para o consumo das famílias e do governo estão mais moderadas, com 0,8% e 0,5%, respectivamente. Segundo o BC, essas estimativas são “consistentes com o cenário de recuperação dos indicadores de confiança e de consolidação do ajuste fiscal em curso”.

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