Economia

BC já calcula indicador que será requerimento só em 2018

No Brasil, a autoridade monetária é capaz de calcular o indicador com base em dados granulados do NSFR e câmaras de liquidação e custódia


	Banco Central: indicador já é calculado pelo BC e divulgado no Relatório de Estabilidade Financeira
 (Gregg Newton/Bloomberg)

Banco Central: indicador já é calculado pelo BC e divulgado no Relatório de Estabilidade Financeira (Gregg Newton/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 16h19.

São Paulo - O Banco Central (BC) já calcula, para efeito de monitoramento das instituições financeiras, um indicador estrutural de longo prazo que, pelos parâmetros do acordo de Basileia 3, só se tornará requerimento mínimo em 2018.

Foi o que disse nesta manhã o diretor de Fiscalização do BC, Anthero Meirelles, durante palestra que fez no 4º Congresso Internacional de Gestão de Riscos que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizado nesta terça-feira, 30, em São Paulo.

O indicador, que já é calculado pelo BC e divulgado no Relatório de Estabilidade Financeira (REF) - o mais recente foi divulgado no último dia 17 -, faz parte do cronograma de Basileia 3 e se baseia no Net Stable Funding Ratio (NSFR).

Nos fóruns de discussões internacionais, de acordo com o BC, nem está fechado ainda.

"A expectativa é de que este indicador se torne um requerimento mínimo (de avaliação e monitoração das instituições financeiras) em 2018", disse um técnico do BC escalado por Meirelles para dirimir as dúvidas dos jornalistas que fazem a cobertura do evento.

No Brasil, a autoridade monetária é capaz de calcular o indicador com base em dados granulados do NSFR e câmaras de liquidação e custódia.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralFiscalizaçãoIndicadores econômicosMercado financeiro

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados