Economia

BC inglês mantém compra total de ativos e taxas de juros

Decisão marca a última reunião do Comitê de Política Monetária sob o comando do presidente Mervyn King


	Sede do Banco da Inglaterra em Londres: dados recentes sugerem que a recuperação da Grã-Bretanha está ganhando força
 (Dan Istitene/Getty Images)

Sede do Banco da Inglaterra em Londres: dados recentes sugerem que a recuperação da Grã-Bretanha está ganhando força (Dan Istitene/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 08h42.

Londres - O Banco da Inglaterra, banco central britânico, votou contra reiniciar a compra de títulos nesta quinta-feira e manteve as taxas de juros na mínima recorde, marcando a última reunião do Comitê de Política Monetária sob o comando do presidente Mervyn King.

A decisão de deixar a política inalterada antes da chegada no próximo mês do sucessor de King, o ex-presidente do BC canadense Mark Carney, era muito esperada por economistas, uma vez que dados recentes sugerem que a recuperação da Grã-Bretanha está ganhando força.

King, que está se aposentando do banco após uma carreira de 20 anos, defendeu desde fevereiro, juntamente com outras duas autoridades, compras extras de títulos no valor de 25 bilhões de libras (38 bilhões de dólares) para impulsionar a economia britânica.

Mas eles devem continuar sendo a minoria entre os nove membros do Comitê, com a maioria sentindo que os sinais de recuperação da economia significam que não há necessidade de mais estímulo agora.

A aposentadoria de King este mês marca o fim de uma era. Ele votou em toda reunião do Conselho desde que o BC se tornou independente em 1997 e era uma força por trás da política de compra de ativos, também conhecida como "quantitative easing".

Como sempre, o BC britânico não divulgou comunicado com a decisão, e a ata da reunião de 5 e 6 de junho não será publicada antes de 19 de junho.

Apesar de recentes pesquisas do setor privado apoiarem a previsão do BC de que o crescimento econômico irá acelerar para 0,5 por cento durante o trimestre atual, no mês passado algumas autoridades disseram que ainda havia espaço para impulsionar a demanda sem pressionar a inflação.

A inflação desacelerou mais do que o esperado, para 2,4 por cento em abril, mas tem ficado acima da meta de 2 por cento desde dezembro de 2009.

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