Economia

BC: Índice de Basileia de bancos é de 16,9% em junho

"A solvência do sistema bancário permaneceu em nível adequado e estável" apontou relatório

O relatório do Banco Central se refere ao primeiro semestre

O relatório do Banco Central se refere ao primeiro semestre

DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 15h37.

Brasília - O índice de Basileia do sistema financeiro brasileiro recuou de 17,1% em dezembro do ano passado para 16,9% em junho, conforme o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) divulgado hoje pelo Banco Central (BC). O dado é referente ao primeiro semestre deste ano e o documento descreve a evolução recente do Sistema Financeiro Nacional (SFN), apresenta análises relativas à resiliência a choques e avalia as perspectivas de evolução.

"A solvência do sistema bancário permaneceu em nível adequado e estável", afirmam os técnicos do BC no relatório. De acordo com o documento, o aumento da exposição aos riscos foi acompanhado pelo aumento da base de capital, principalmente em decorrência da incorporação de lucros. A autoridade monetária também revelou que os resultados dos testes de estresse, em todos os cenários analisados, inclusive naqueles mais pessimistas, indicam que o capital regulamentar do sistema bancário permaneceria acima do requerido estabelecido pelo BC.

A autoridade monetária disse também que mesmo com a repetição das maiores variações históricas das taxas de juros observadas desde 1999, em junho deste ano, o total das instituições desenquadradas em relação ao Índice de Basileia (IB), medida pela participação dessas instituições no ativo total do sistema bancário, não passaria de 6%. Em casos extremos, supondo que as taxas de juros fossem reduzidas a 1% ao ano, o total das instituições que não se enquadrariam ao índice é pouco superior a 11% do ativo total, segundo o BC. "Em todos os casos analisados, o IB do sistema manter-se-ia acima dos 11% regulamentares e apenas uma instituição de baixa representatividade ficaria insolvente", resumiu o Banco Central.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosFinançasMercado financeirosetor-financeiro

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo