Economia

BC do Japão mantém estímulo e mostra confiança sobre meta

Banco central do Japão manteve seu forte estímulo monetário nesta sexta-feira e ofereceu uma avaliação melhor da economia


	Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe: revisão foi a primeira desde a vitória de Abe na eleição de 14 de dezembro
 (Yuya Shino/Reuters)

Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe: revisão foi a primeira desde a vitória de Abe na eleição de 14 de dezembro (Yuya Shino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 07h15.

Tóquio - O banco central do Japão manteve seu forte estímulo monetário nesta sexta-feira e ofereceu uma avaliação melhor da economia, atendo-se às esperanças de que os esforços conjuntos com o primeiro-ministro Shinzo Abe para revitalizar a economia levarão as empresas a aumentar os salários e o investimento.

A revisão foi a primeira desde a vitória de Abe na eleição de 14 de dezembro que deu a ele um novo mandato para continuar com os esforços para tirar o Japão de 15 anos de deflação.

Tendo expandido o estímulo há apenas sete semanas, o Banco do Japão manteve sua promessa de elevar a base monetária, ou dinheiro e depósitos no banco, a um ritmo anual de 80 trilhões de ienes (674 bilhões de dólares) através de agressivas compras de ativos.

O presidente do BC, Haruhiko Kuroda, destacou que o Japão está no caminho de atingir a meta de inflação de 2 por cento no ano que começa em abril de 2015, minimizando a especulação de que a queda nos preços do petróleo pesará sobre os preços ao consumidor e forçará Kuroda a afrouxar a política monetária novamente no início do próximo ano.

"Estamos avançando de forma estável na direção de afastar a mentalidade de deflação", disse Kuroda em entrevista à imprensa.

O BC ofereceu uma visão melhor da economia do que no mês passado, dizendo que ela continua a se recuperar moderadamente, com o peso da alta do imposto sobre vendas em abril perdendo força.

Também revisou para cima sua avaliação sobre as exportações e produção, em um sinal de sua confiança de que a terceira maior economia do mundo está a caminho de se recuperar da recessão.

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