Economia

BC do Chipre garante que faz esforços para reabrir bancos

O presidente do BC, Panikos Dimitriadis, ressaltou que as restrições no movimento de capitais serão temporários, apesar de não ter especificado que tipo de limitações haverá


	Bandeiras do Chipre e da União Europeia: Stylianidis anunciou que o presidente, Nikos Anastasiadis, quer formar uma equipe para tramitar a crise, que contará com representantes dos ministérios e do Parlamento.
 (J. Patrick Fischer/Wikimedia Commons)

Bandeiras do Chipre e da União Europeia: Stylianidis anunciou que o presidente, Nikos Anastasiadis, quer formar uma equipe para tramitar a crise, que contará com representantes dos ministérios e do Parlamento. (J. Patrick Fischer/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 16h19.

Nicósia - O governador do Banco Central do Chipre, Panikos Dimitriadis, disse nesta terça-feira à imprensa que "estão sendo feitos esforços enormes para que os bancos abram na próxima quinta-feira".

Dimitriadis, que esteve estes dias no centro das críticas por sua gestão da crise, ressaltou que as restrições no movimento de capitais serão temporários, apesar de não ter especificado que tipo de limitações haverá.

Por sua parte, o porta-voz do governo, Jrístos Stylianidis, assegurou que no Banco Central do Chipre e no Ministério das Finanças há uma equipe técnica que está trabalhando para conseguir a normalização da situação.

Stylianidis anunciou que o presidente, Nikos Anastasiadis, quer formar uma equipe para tramitar a crise, que contará com representantes dos ministérios e do Parlamento.

Além disso, assinalou que, seguindo o anunciado em seu discurso televisado da segunda-feira, o presidente se propôs a criar uma comissão de investigação para apurar responsabilidades sobre a crise.

Esta comissão, disse o porta-voz, terá como objetivo "apurar possíveis responsabilidades penais, civis e políticas da crise que castigou o Chipre com dureza".

Além disso, será criada uma comissão de especialistas de diferentes ministérios, do setor privado e do exterior, que ofereceram sua ajuda, para buscar fórmulas que permitam salvar os fundos de pensões nos bancos afetados pela reestruturação. 

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