Economia

BC divulga ata do Copom e IBGE publica IPCA-15 de setembro nesta terça-feira

Consenso de mercado aponta para uma alta de 0,38% da inflação no mês impulsionada pelo reajuste no preço dos combustíveis

 (Adriano Machado/Reuters)

(Adriano Machado/Reuters)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 26 de setembro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 26 de setembro de 2023 às 07h05.

O Banco Central (BC) divulga nesta terça-feira, 26, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). No encontro, os membros da diretoria colegiada votaram de maneira unânime pela redução de 0,5 ponto percentual da Selic, para 12,75% ao ano.

Além disso, a autoridade monetária sinalizou novos cortes de juros na mesma magnitudade nas duas próximas deliberações. Com isso, a taxa deve terminar o ano em 11,75% ao ano.

"Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O Comitê ressalta ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos", informou o BC, em comunicado após a reunião do Copom.

Inflação de setembro deve acelerar

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também divulgada nesta terça o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de setembro. O consenso de mercado aponta para uma alta de 0,38% no mês. Em agosto, o resultado foi de 0,28%.

Nas contas de Rafael Costa, analista e integrante do time de estratégia macro da BGC Liquidez, o IPCA-15 deve registrar alta de 0,42% em setembro. O resultado, afirmou Costa, será impulsionado pela inflação de combustíveis.

Acompanhe tudo sobre:InflaçãoBanco CentralJurosSelicIBGE

Mais de Economia

China surpreende mercado e mantém juros inalterados

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi