Economia

BC da China quer crescimento estável do crédito e reformas

Órgão usará várias ferramentas para garantir o crescimento estável enquanto busca uma reforma financeira frente à incerteza da economia global


	Banco Central da China: comunicado após reunião do comitê de política monetária do quarto trimestre afirmou que a atual situação da inflação é relativamente estável
 (Wikimedia Commons)

Banco Central da China: comunicado após reunião do comitê de política monetária do quarto trimestre afirmou que a atual situação da inflação é relativamente estável (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 09h08.

Pequim - O Banco Central da China usará várias ferramentas para garantir o crescimento estável do crédito visando a dar suporte à economia, enquanto busca uma reforma financeira frente à fraqueza e incerteza das perspectivas econômicas globais, afirmou a entidade em comunicado divulgado nesta sexta-feira.

O comunicado do Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) após reunião do comitê de política monetária do quarto trimestre afirmou que a atual situação da inflação é relativamente estável.

"Nós vamos usar várias ferramentas monetárias para guiar um crescimento estável e apropriado no crédito e no financiamento social", disse o banco central em comunicado publicado em seu site.

"O desempenho geral do setor financeiro do país é suave e fatores favoráveis também estão aumentando. A atual situação de preço também está basicamente estável", completou.

O BC também prometeu avançar com reformas.

"Vamos impulsionar constantemente a reforma na taxa de juros e no mecanismo de formação da taxa de câmbio do iuan, além de manter a moeda basicamente estável em um nível razoável e equilibrado".

Em uma reunião na quinta-feira, o banco central disse que vai acelerar o ritmo da reforma e a abertura do setor financeiro em 2013, e evitar riscos sistêmicos e regionais para buscar um desenvolvimento a longo prazo.

Ainda no comunicado sobre a política monetária, o banco central disse que vai continuar a implementar uma política prudente e impulsionar ainda mais o financiamento direto para apoiar a economia real.

O banco central chinês cortou as taxas de juros duas vezes entre junho e julho e baixou a taxa de compulsório três vezes após o final de 2011, liberando cerca de 1,2 trilhão de iuanes (192,45 bilhões de dólares) para empréstimos.

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