Economia

BC da China diz que economia deve crescer 7% no 2º tri deste ano

China publicará os dados do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre na quinta-feira

Banco da China: BC local afirma que o crescimento pode alcançar 7 por cento no segundo semestre (Liu Jin/AFP/AFP)

Banco da China: BC local afirma que o crescimento pode alcançar 7 por cento no segundo semestre (Liu Jin/AFP/AFP)

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Reuters

Publicado em 16 de outubro de 2017 às 08h38.

Última atualização em 16 de outubro de 2017 às 09h53.

Xangai - O presidente do banco central da China, Zhou Xiaochuan, afirmou que a economia do país pode crescer 7 por cento no segundo semestre deste ano, acelerando ante os primeiros seis meses e desafiando as expectativas generalizadas de uma desaceleração.

A previsão de crescimento de Zhou foi feita apenas alguns dias antes do Congresso do Partido Comunista, no qual o presidente Xi Jinping deve fortalecer seu controle em uma reorganização de sua liderança.

Embora a China tenha crescido 6,9 por cento no primeiro semestre, acima das expectativas, muitos economistas e investidores esperavam uma desaceleração no restante do ano.

Essas visões são fundamentadas principalmente em três fatores: maiores custos de empréstimos, aumento das restrições na compra de casas para desacelerar a alta dos preços e fechamentos pelo governo de algumas siderúrgidas e fábricas nos próximos meses para reduzir a poluição do ar no inverno.

Mas a força por trás do crescimento tem sido principalmente o consumo doméstico, disse Zhou em declarações publicadas no site do Banco do Povo da China nesta segunda-feira.

"O crescimento econômico da China desacelerou nos últimos anos...mas o crescimento econômico se recuperou neste ano, com o PIB alcançando 6,9 por cento no primeiro semestre, e pode alcançar 7 por cento no segundo semestre", disse Zhou no Seminário Bancário Internacional do G30 em Washington, no domingo.

Investidores esperam para ver se o crescimento econômico sustentado neste ano dará aos líderes da China a confiança para acelerar e aprofundar as reformas, embora muitos digam que Pequim continua a depender demais do estímulo alimentado pela dívida.

A China publica os dados do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre na quinta-feira.

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