Economia

BC da Alemanha diz que economia do país deve se recuperar

A maior economia da zona do euro tem enfrentado dificuldades desde um primeiro trimestre excelente devido à queda na produção industrial


	Banco central alemão: "Os fatores que conduziram a recuperação do mercado interno permanecem intactos"
 (Bloomberg)

Banco central alemão: "Os fatores que conduziram a recuperação do mercado interno permanecem intactos" (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2016 às 11h18.

Frankfurt - A economia da Alemanha vai se recuperar nos próximos meses após um segundo trimestre fraco e qualquer impacto da decisão britânica de deixar a União Europeia no futuro próximo pode ser limitado, disse o banco central alemão em um relatório mensal nesta segunda-feira.

A maior economia da zona do euro tem enfrentado dificuldades desde um primeiro trimestre excelente devido à queda na produção industrial, encomendas fracas e recuo nas exportações, o que levanta dúvidas sobre suas perspectivas e sugere que a Alemanha pode estar sucumbindo a uma desaceleração global mais ampla.

Mas o Bundesbank rejeitou essas preocupações, argumentando que fatores pontuais estão contribuindo para o desempenho fraco e que a economia permanece com uma base sólida.

"Os fatores que conduziram a recuperação do mercado interno permanecem intactos, incluindo o excelente mercado de trabalho, aumento dos salários reais e uma política fiscal expansionista", disse o banco central.

"A continuação favorável da confiança empresarial e doméstica sugere um respiro puramente temporário no segundo trimestre."

O banco disse também que estimar o impacto da decisão britânica de deixar a UE é difícil por enquanto, mas acrescentou que, por enquanto, vê apenas um impacto limitado no curto prazo.

Acompanhe tudo sobre:BancosPaíses ricosEuropaAlemanhaFinanças

Mais de Economia

Lula defende redução dos juros com 'sobriedade': 'Não pode ficar numa gangorra'

Lula e chanceler alemão discutem acordo Mercosul-União Europeia e querem 'rápida ratificação'

Consumidores pagarão R$ 103,6 bi por ineficiências e subsídios do setor elétrico em 2025, diz estudo

Ministério da Fazenda reduz estimativas para PIB e inflação em 2025