Economia

BC coloca minutas ligadas a Basileia III em consulta pública

Regras de Basileia III buscam aumentar a capacidade das instituições financeiras de absorver choques de estresse do sistema financeiro


	Prédio do Banco Central: RA é definida como a razão entre o capital Nível I dos bancos e o total de suas exposições
 (Wikimedia Commons)

Prédio do Banco Central: RA é definida como a razão entre o capital Nível I dos bancos e o total de suas exposições (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 09h10.

São Paulo - O Banco Central colocou em consulta pública nesta sexta-feira minutas de normativas para a definição do indicador de Liquidez de Curto Prazo (LCR) e apuração da Razão de Alavancagem (RA), no âmbito das recomendações de Basileia III.

As regras de Basileia III buscam aumentar a capacidade das instituições financeiras de absorver choques de estresse do sistema financeiro.

Em comunicado, o BC informou que o LCR é definido com base na razão entre o estoque de ativos de alta liquidez e o total de saídas líquidas de caixa previstas para um período de 30 dias, em condições de estresse.

"Seu objetivo é, em condições normais de mercado, propiciar a construção e a manutenção de reserva mínima de ativos líquidos para, em períodos de maior escassez ou necessidade de liquidez, serem utilizados para a manutenção da continuidade dos negócios e da estabilidade do sistema financeiro", disse o BC.

Já a RA é definida como a razão entre o capital Nível I dos bancos e o total de suas exposições, tendo como objetivo primordial evitar a alavancagem excessiva das instituições financeiras, e a elevação do risco sistêmico.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancoseconomia-brasileiraFinançasMercado financeiro

Mais de Economia

Alckmin entra hoje no terceiro dia de conversas com setores afetados por tarifa de Trump

Índice Big Mac: real está 28,4% subvalorizado e tarifas de Trump já pressionam consumidores globais

Senado aprova em 1º turno projeto que tira precatórios do teto do arcabouço fiscal

Moraes mantém decreto do IOF do governo Lula, mas revoga cobrança de operações de risco sacado