Economia

BC britânico mostra consenso sobre juros e otimismo com euro

Autoridades votaram de forma unânime para manter a taxa de juros na mínima recorde de 0,5 por cento


	Banco Central da Inglaterra: banco disse que dados domésticos britânicos ficaram amplamente em linha com o que eles esperavam
 (Bloomberg)

Banco Central da Inglaterra: banco disse que dados domésticos britânicos ficaram amplamente em linha com o que eles esperavam (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 08h59.

Londres - Autoridades do banco central britânico tornaram-se mais otimistas sobre a perspectiva para a zona do euro e veem uma chance maior de que a inflação pode se recuperar com força no próximo ano, mostrou nesta quarta-feira a ata da reunião de política monetária de abril.

A ata da reunião de 8 e 9 de abril do Comitê de Política Monetária mostrou que as autoridades votaram de forma unânime para manter a taxa de juros na mínima recorde de 0,5 por cento, mas que para dois membros essa decisão continuou "finamente equilibrada".

O banco central disse que dados domésticos britânicos ficaram amplamente em linha com o que eles esperavam quando o BC fez sua última série de projeções em fevereiro, mas que a zona do euro parecia estar se recuperando com mais força do que o esperado.

"Embora seja muito cedo para estar confiante, uma sucessão de dados mais firmes sugeriu que o crescimento na economia da zona do euro estava acelerando", disse o banco central.

A fraca demanda na zona do euro tem pesado sobre a economia britânica há anos, e o BC disse que os benefícios de um crescimento mais forte vai ser mais importante do que "qualquer influência que o programa de compra de ativos do BCE esteja tendo sobre a configuração das taxas de câmbio."

Os preços aos consumidores britânicos atingiram a mínima recorde de zero em fevereiro e permaneceram nesse nível em março, e o banco central disse que ainda espera que a taxa caia brevemente para território negativo nos próximos meses.

Entretanto, as autoridades pareceram ligeiramente mais focadas nos riscos de alta à inflação britânica do que nos meses anteriores.

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