Economia

BC britânico deixa de lado diferenças sobre estímulo

Votação contra mais compras de títulos foi unânime entre membros formuladores de política

Preços dos títulos do governo britânico caíram e a libra avançou após a divulgação da ata da reunião de 3 e 4 de julho do Banco da Inglaterra, a primeira sob o comando de Mark Carney (Bloomberg)

Preços dos títulos do governo britânico caíram e a libra avançou após a divulgação da ata da reunião de 3 e 4 de julho do Banco da Inglaterra, a primeira sob o comando de Mark Carney (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 08h34.

Londres - O presidente do banco central britânico, Mark Carney, e os demais membros formuladores de política votaram de forma unânime neste mês contra mais compras de títulos, deixando suas diferenças de lado antes de decidir sobre dar orientações futuras relativas à taxa de juros.

Os preços dos títulos do governo britânico caíram e a libra avançou após a divulgação nesta quarta-feira da ata da reunião de 3 e 4 de julho do Banco da Inglaterra, a primeira sob o comando de Carney e a primeira a não mostrar apoio para mais compras de título desde outubro passado.

Aqueles membros que haviam anteriormente defendido mais compras de títulos disseram que embora mais ajuda para a economia seja justificada, fazia sentido se segurar até que o BC decida se fornecerá uma orientação futura mais clara sobre a taxa de juros --em si própria uma forma de estímulo.

"Uma expansão do programa de compra de ativos continua sendo uma maneira de injetar estímulo, mas o comitê investigará outras opções durante o mês, e foi portanto sensível não iniciar uma expansão nessa reunião", disseram aqueles membros que em outra situação teriam defendido mais compras de ativos.

O ministro das Finanças, George Osborne, que escolheu Carney no final do ano passado para chefiar o BC, pediu a ele que informe até o início de agosto sobre dar orientação em relação à taxa de juros, uma maneira alternativa de impulsionar a economia.

Na ata, o Comitê de Política Monetária disse que dará sua resposta quando divulgar as estimativas de inflação em 7 de agosto, não na reunião de política de 1º de agosto.

O BC afirmou que houve mais sinais de que a recuperação está em andamento, mas que permanece fraca, em linha com a sua estimativa de maio de crescimento de 0,5 por cento no segundo trimestre do ano.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioInglaterraLibra esterlinaPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições