Economia

BC aumenta projeção de PIB e espera inflação acima da meta em 2021

Autoridade monetária agora projeta crescimento do PIB de 4,6% este ano; inflação pode chegar a 5,8% ao final de 2021

A meta de inflação para este ano é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 2,25% a 5,25% (Cesar Okada/Getty Images)

A meta de inflação para este ano é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 2,25% a 5,25% (Cesar Okada/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 24 de junho de 2021 às 08h37.

Última atualização em 25 de junho de 2021 às 11h01.

O Banco Central (BC) aumentou sua projeção de PIB de 2021 para 4,6%. A expectativa anterior, divulgada em março, era de um crescimento de 3,6%. A informação foi publicada nesta quinta-feira no Relatório Trimestral de Inflação.

Como já havia sido mostrado no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC também revisou as expectativas para o IPCA deste ano para acima do teto da meta, em 5,8%. Em março, na última divulgação do documento, a projeção era de 5%.

A meta de inflação para este ano é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p), de 2,25% a 5,25%.

A revisão para cima da projeção para o PIB acompanhou um movimento do mercado de alta nas expectativas nas últimas semanas. De acordo com o relatório Focus, a projeção do mercado era de um crescimento de 3,52% há um mês e chegou a 5% no início da semana.

Essas recentes altas foram estimuladas por um resultado surpreendentemente positivo no primeiro trimestre e boas expectativas para o segundo semestre do ano. Tanto o BC quanto parte do mercado trabalham com a ideia que, com o avanço da vacinação, a mobilidade da população deve aumentar e levar a uma alta na atividade.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralEXAME-no-InstagramInflaçãoPIB

Mais de Economia

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda