Economia

Barbosa rejeita incentivos setoriais e defende reformas

O ministro da Fazenda rejeitou a ideia de que o governo dará incentivos para setores específicos da economia


	Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa: "não planejamos incentivos para setores específicos"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa: "não planejamos incentivos para setores específicos" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 17h23.

Londres - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, rejeitou, durante entrevista por teleconferência com jornalistas estrangeiros, a ideia de que o governo dará incentivos para setores específicos da economia.

Ao contrário, o ministro reafirmou que pretende se esforçar com reformas mais amplas, como da Previdência e da legislação trabalhista. Sobre os segmentos da economia que podem sair mais rápido da crise, Barbosa citou o mercado elétrico e de telecomunicações como potenciais candidatos.

"Não planejamos incentivos para setores específicos", disse o ministro da Fazenda ao ser questionado se poderia adotar esse tipo de ação para incentivar a demanda.

Vale lembrar que esse receituário foi amplamente usado no primeiro mandato do governo Dilma Rousseff por Guido Mantega e muitos economistas criticam o uso de ações pontuais em detrimento de medidas horizontais.

Barbosa defendeu uma estratégia com medidas mais amplas. Entre as ações citadas nominalmente, o ministro defendeu reformas estruturais, como da Previdência e da legislação trabalhista.

O ministro também foi questionado sobre quais setores da economia poderiam sair primeiro da crise. Para Barbosa, a realização de leilões de concessão e mudanças na legislação podem fazer com que o segmento elétrico e de telecomunicações sejam os primeiros a reagir positivamente. "São candidatos a crescer mais rápido, porque estamos realizando leilões e revisando nossa regulação de telecomunicações, o que cria oportunidades", disse.

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