Economia

Barbosa defende pedaladas e diz que operações estão na lei

O ministro também garantiu o comprometimento do governo no pagamento de emendas parlamentares


	"Todas as operações que foram feitas estão de acordo com a lei", declarou Nelson Barbosa
 (José Cruz/ Agência Brasil)

"Todas as operações que foram feitas estão de acordo com a lei", declarou Nelson Barbosa (José Cruz/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 21h52.

Brasília - Pouco antes de participar da reunião do conselho político com a presidente Dilma Rousseff, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, saiu nesta segunda-feira, 6, em defesa das "pedaladas fiscais" e disse que todos os procedimentos adotados pela equipe econômica no ano passado estão de "acordo com a lei".

O ministro também garantiu o comprometimento do governo no pagamento de emendas parlamentares, constante alvo de insatisfação no Legislativo.

"Vamos falar de várias coisas (na reunião do conselho político). Não vou convencer as pessoas. Vou simplesmente apresentar a verdade: todas as operações que foram feitas estão de acordo com a lei e já foram objeto até de aprovação pelo TCU em exercícios anteriores", comentou Barbosa, depois de participar de coletiva de imprensa em que o Planalto anunciou o encaminhamento ao Congresso Nacional da medida provisória que institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

A presidente Dilma Rousseff convocou Barbosa e o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, para a reunião com presidentes de partidos e líderes da base aliada.

Uma das principais preocupações de auxiliares da presidente é que uma eventual reprovação das contas dê munição à oposição para a abertura de um processo de impeachment no Congresso Nacional.

O Planalto tem até o dia 22 de julho para apresentar os esclarecimentos solicitados pelo TCU.

Emendas

Questionado sobre a crise política e a liberação das emendas parlamentares, Barbosa afirmou que há a previsão do pagamento impositivo de R$ 5 bilhões e que o governo ainda discute a situação dos novos parlamentares.

"Este ano vamos pagar pelo menos os R$ 5 bilhões do orçamento impositivo como manda a lei", disse. "Faz parte da boa execução do orçamento garantir a execução da emenda."

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