Economia

Bankia e Rodrigo Rato terão de pagar fiança de 800 milhões de euros

A investigação verifica as compras consideradas inexplicáveis de ações do Bankia e de vendas imediatas depois do lançamento na bolsa de valores

Rodrigo Rato, ex-presidente do banco espanhol Bankia: indiciado por fraude e outros crimes financeiros. (AFP/ PIERRE-PHILIPPE MARCOU)

Rodrigo Rato, ex-presidente do banco espanhol Bankia: indiciado por fraude e outros crimes financeiros. (AFP/ PIERRE-PHILIPPE MARCOU)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 18h24.

Madri - A justiça espanhola aplicou nesta sexta-feira uma fiança de 800 milhões de euros ao Bankia, seu ex-presidente Rodrigo Rato e a vários outros envolvidos na investigação pelas irregularidades que marcaram o lançamento do banco na bolsa de valores.

O juiz Fernando Andreu deu um mês de prazo para a entidade, sua casa matriz BFA, a Rato - ex-diretor do FMI -, assim como os ex-diretores do Bankia Francisco Verdú, José Manuel Olivas e José Manuel Fernández Norniella, para que depositem a fiança ou se procederá ao embargo de seus bens até que a quantia solicitada seja coberta.

Os ex-diretores envolvidos estão apontados pela investigação sobre as irregularidades do início da cotação do Bankia na bolsa, em julho de 2011.

A investigação também verifica as compras consideradas inexplicáveis de ações do Bankia e de vendas imediatas depois do lançamento na bolsa, que colocam em dúvida o interesse de real de alguns investidores.

Estas compras poderiam ter como objetivo manipular o desempenho das ações.

Na ocasião do lançamento das ações, o Bankia era dirigido por Rato, indiciado por fraude, apropriação indébita, delitos contábeis e outros crimes financeiros.

Acompanhe tudo sobre:BankiaEmpresasEspanhaEuropaFraudesIrregularidadesPiigs

Mais de Economia

Após Planalto falar em mudar VR e VA, Marinho, do Trabalho, se queixa que não foi consultado

Copom eleva Selic em 1 p.p., para 13,25% ao ano, e sinaliza nova alta de juro na mesma magnitude

Inflação de alimentos: três capitais tiveram aumento acima dos 10% em 2024, diz IBGE