Economia

Bancos vão mudar regras que regem mercado de derivativos

Dezoito bancos concordaram em abrir mão do direito de "fechar" negócios com contratos de derivativos se uma instituição financeira entrar em apuros


	Bancos: acordo para alterar os protocolos que regem o mercado de derivativos entrará em vigor a partir de janeiro de 2015
 (Wikimedia Commons)

Bancos: acordo para alterar os protocolos que regem o mercado de derivativos entrará em vigor a partir de janeiro de 2015 (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 08h35.

São Paulo - Os maiores bancos do mundo concordaram em alterar as regras que regem o mercado de derivativos, que movimenta 700 trilhões de dólares, publicou o Financial Times.

Dezoito bancos, que vão do Credit Suisse ao Goldman Sachs, concordaram em abrir mão do direito de "fechar" negócios com contratos de derivativos se uma instituição financeira entrar em apuros, disse o jornal, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

A Associação Internacional de Swaps e Derivativos (ISDA, na sigla em inglês), órgão que conduziu as negociações com os reguladores em nome da indústria, disse no mês passado que uma solução contratual estava progredindo bem.

Quando o Lehman Brothers quebrou em setembro de 2008, houve uma corrida para fechar contratos de derivativos na contabilidade do banco, o que causou caos nos mercados financeiros.

O acordo para alterar os protocolos que regem o mercado de derivativos, que entrará em vigor a partir de primeiro de janeiro de 2015, será anunciado nos próximos dias, segundo o Financial Times.

O porta-voz do Goldman Sachs Michael DuVally se recusou a comentar o assunto. Representantes do Credit Suisse não estavam disponíveis. Já a ISDA não tinha representantes disponíveis para falar fora do horário comercial.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoCredit SuisseDerivativosEmpresasEmpresas americanasEmpresas suíçasFinançasGoldman SachsMercado financeirorenda-variavel

Mais de Economia

China surpreende mercado e mantém juros inalterados

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi