Economia

Bancos reduzem para R$ 1 mil valor mínimo de TED

Segundo a Febraban, os bancos estabelecem um valor mínimo para esse tipo de transferência para evitar que a TED gere uma demanda em excesso

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 12h52.

Brasília - A partir de amanhã (22), o valor mínimo para a realização de uma Transferência Eletrônica Disponível (TED) cai de R$ 2 mil para R$ 1 mil, informou hoje (21) a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com Febraban, os “clientes pessoas físicas e jurídicas terão acesso ampliado a um meio prático, ágil e seguro de realizar transferências de recursos entre bancos diferentes”.

A TED faz com que o crédito entre na conta do destinatário no mesmo dia em que a transferência é solicitada. Em outras formas de movimentação financeira, como o Documento de Crédito (DOC), é preciso aguardar pelo menos um dia para a conclusão da operação.

Segundo a Febraban, os bancos estabelecem um valor mínimo para esse tipo de transferência para evitar que a TED gere uma demanda em excesso e sobrecarregue os sistemas de pagamento e de compensação das transações financeiras. De acordo com a federação, investimentos em tecnologia na rede de comunicações entre os bancos permitiram a redução sucessiva desses limites nos últimos anos: de R$ 5 mil para R$ 3 mil em 2010, para R$ 2 mil em novembro de 2012 e, agora, para R$ 1 mil.

Para transferências interbancárias abaixo de R$ 1 mil, os clientes podem recorrer aos DOCs, que têm valor limitado a R$ 5 mil por transação.

A Febraban informou ainda que as tarifas cobradas para a realização de TED variam de banco para banco, conforme a política comercial de cada um. Os preços das tarifas podem ser consultados no Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros da Febraban.

Acompanhe tudo sobre:BancosFinançasFebraban

Mais de Economia

Aneel mantém bandeira vermelha 1 em novembro; conta de luz segue com cobrança a mais

Petrobras anuncia redução de preços do gás natural

Desemprego no Brasil fica em 5,6% em setembro e repete mínima histórica

Governo tem déficit primário de R$ 14,5 bi em setembro, diz Tesouro Nacional