Economia

Bancos públicos emprestaram R$ 1,542 tri em setembro

De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, houve avanço de 10,9% no ano até agora nesse segmento, para um total de R$ 1,542 trilhão


	Sede do Banco Central: apenas em setembro, o crescimento do crédito em bancos públicos foi de 1,6% e, em 12 meses, de 17,3%
 (Arquivo/Agência Brasil)

Sede do Banco Central: apenas em setembro, o crescimento do crédito em bancos públicos foi de 1,6% e, em 12 meses, de 17,3% (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 10h32.

Brasília - Os bancos públicos continuam a puxar o aumento do estoque de crédito em 2014, até setembro, ainda que em um ritmo mais lento do que o visto em 2013.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Banco Central, houve avanço de 10,9% no ano até agora nesse segmento, para um total de R$ 1,542 trilhão. Apenas em setembro, o crescimento foi de 1,6% e, em 12 meses, de 17,3%.

Nos bancos privados nacionais, o avanço foi de 3,3% no ano até o mês passado, para R$ 932,756 bilhões. Em setembro, houve avanço de 0,8% e, em 12 meses encerrados no mês passado, alta de 6,4%.

Já nos bancos estrangeiros, houve alta de 0,9% no acumulado do ano, para R$ 425,790 bilhões. A elevação mensal foi de 1,3% e em 12 meses o segmento registra alta de 4,8%.

A inadimplência ficou estável nas instituições oficiais em 2,2% em setembro. Nas privadas nacionais, a taxa permaneceu inalterada em 4,2% e, nas estrangeiras, o calote caiu no período, de 4,0% para 3,7%.  

As provisões ficaram estáveis em 3,7% nos bancos públicos; nos nacionais privados ficaram em 6,5%, sem mudanças; já nos estrangeiros caíram de 5,7% para 5,4%.

BNDES

Os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas cresceram 2,3% de agosto para setembro, somando R$ 558,941 bilhões, segundo informações do Banco Central apresentados nesta quinta-feira, 30. No ano até agosto, a expansão está em 8,6% e, em 12 meses, em 14,1%.

Em setembro sobre agosto, houve avanço de 1,4% nas linhas de capital de giro (R$ 20,674 bilhões), de 2,3% no financiamento ao investimento (R$ 528,081 bilhões) e alta de 3,5% nas modalidades para o setor rural (R$ 10,186 bilhões) por parte do banco de desenvolvimento.

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