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Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2012 às 16h09.
São Paulo - O Produto Interno Bruto (PIB) deverá encerrar 2012 com crescimento de 3,2%, segundo a mediana das expectativas de 31 bancos que participaram da Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) entre os dias 26 e 30 de abril. O levantamento, divulgado nesta quarta-feira, também aponta para uma expansão do PIB em 2013 da ordem de 4,2%.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o levantamento mostra que a mediana das expectativas para este ano é de que a inflação feche em 5,1%. Para 2013, espera-se 5,5%. A taxa básica de juros, a Selic, segundo os bancos que participaram da pesquisa de janeiro, deverá terminar 2012 em 8,50% ao ano e 2013 em 10%. Para o dólar, a mediana das expectativas dos bancos é de que a moeda norte-americana fechará este e o próximo ano cotada a R$ 1,80.
Crédito
As operações de crédito da carteira total do Sistema Financeiro Nacional (SFN) devem crescer 16,2% em 2012 e 16% em 2013, segundo a mediana das expectativas dos bancos ouvidos. Para as operações de crédito com recursos direcionados, a pesquisa aponta para um crescimento de 17,5% em 2012 e alta de 16,9% em 2013. As operações de crédito com recursos livres devem fechar este ano e o próximo com expansão de 15%.
As operações de crédito para pessoas físicas com recursos livres, disseram os bancos, devem encerrar 2012 com expansão de 15% e 2013 com alta de 14,9%. As operações de crédito para pessoas físicas, incluindo o crédito consignado, devem crescer 16,1% em 2012 e 14,9% em 2013. Para as operações de crédito pessoa física para aquisição de veículos, incluindo leasing, as previsões são de uma expansão de 14,9% em 2012 e em 2013.
Para as pessoas jurídicas, o crédito com recursos livres deverá aumentar 15% neste ano. Para 2013, a previsão é de crescimento de 15,1%. No que diz respeito à taxa de inadimplência - atrasos acima de 90 dias -, a previsão dos bancos para este ano é de 5,3% e para o ano que vem, de 5%.