Bandeira da Espanha ao lado da sede do banco Bankia: bancos espanhóis tomaram € 41 bilhões da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu em 2012 (Sergio Perez/Reuters)
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2013 às 17h01.
Madri - Os bancos espanhóis devem continuar fortalecendo sua solvência, sem corte adicional de crédito, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI) em um relatório na segunda-feira, acrescentando que o capital e a liquidez melhoraram desde o resgate do setor apoiado pela Europa.
Os bancos espanhóis tomaram 41 bilhões de euros de um total possível de 100 bilhões de euros da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu no ano passado, destinados a ajudar os bancos mais fracos afetados pela quebra do setor imobiliário há cinco anos.
O FMI, que está monitorando o programa de assistência financeira, disse que a implementação das reformas exigidas como parte do programa de ajuda estava no caminho certo, e que a eficiência dos bancos também havia melhorado.
Mas o FMI advertiu que, enquanto a produção econômica e o desemprego estavam se estabilizando na Espanha, em um sinal positivo para o país como um todo, o ajuste após uma profunda recessão ainda apresentava riscos para os bancos.
O FMI disse que melhorar a capacidade dos bancos de realizar empréstimos era uma prioridade, e que os credores deveriam limitar dividendos e a emissão de ações em vez de cortar os empréstimos enquanto reforçam a sua solvência.
Além disso, o FMI disse que o governo espanhol deveria implementar a planejada reforma de poupança do setor bancário em tempo hábil e sem enfraquecê-la.