Economia

Bancos e corretoras operam máquina de câmbio, diz BC

O Conselho Monetário Nacional aprovou nesta quinta-feira o uso desses terminais de autoatendimento para operações cambiais

Casa de câmbio (Vanderlei Almeida/AFP)

Casa de câmbio (Vanderlei Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 23h47.

Brasília - A nova operação de câmbio em caixas eletrônicos será feita em equipamentos que ainda não existem no Brasil. Comuns na Europa e Estados Unidos, as chamadas "máquinas cambiadoras" permitem que diferentes moedas sejam trocadas automaticamente. O terminal será instalado e operado por instituições financeiras autorizadas. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira o uso desses terminais de autoatendimento para operações cambiais.

No equipamento, o brasileiro que viajar ao exterior pode, por exemplo, introduzir reais e obter dólares ou euros. Estrangeiros que visitam o Brasil podem fazer a operação contrária. "No equipamento tradicional, só é permitido o saque, operação que vai para a fatura do cartão ou da conta. Na nova máquina, o cliente poderá trocar moedas. Se colocar reais, vai sair a moeda estrangeira", explicou o secretário executivo do Banco Central, Geraldo Magela Siqueira.

Assim como no câmbio tradicional, a troca de dinheiro acontece mediante a identificação do cliente. Nas novas máquinas, o procedimento será feito com o uso de um cartão bancário internacional, como um cartão de crédito. O dado servirá apenas para identificação, sem que ocorra outro registro da conta utilizada.

Na transação de câmbio, a instituição financeira responsável pela máquina poderá operar livremente com a taxa de compra e venda. Também poderá ser cobrada uma tarifa, desde que prevista pelas atuais regras do BC. Nos caixas eletrônicos, o limite por operação será equivalente a US$ 3 mil.

Siqueira acredita que as novas máquinas não vão incentivar o uso do câmbio para fins ilegais, como a lavagem de dinheiro. "O cliente será identificado e pode estar sujeito a explicar operações. Transações são acompanhadas e podem cair no radar do BC, que pode cobrar explicações das instituições financeiras ou ainda cair no COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras)", disse o representante do BC.

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