Economia

Banco Mundial reduz estimativas para China e leste asiático

Instituição citou menor expansão da China e menores preços de commodities que golpearam as exportações e investimentos em países como a Indonésia


	Sede do Banco Mundial: instituição espera que as economias em desenvolvimento da região cresçam até 7,1 por cento este ano e até 7,2 por cento em 2014
 (Win McNamee/Getty Images)

Sede do Banco Mundial: instituição espera que as economias em desenvolvimento da região cresçam até 7,1 por cento este ano e até 7,2 por cento em 2014 (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 08h21.

Singspura - O Banco Mundial reduziu nesta segunda-feira suas estimativas de crescimento para China e para a maioria das economias em desenvolvimento do leste asiático em 2013 e 2014, citando uma menor expansão da segunda maior economia do mundo e menores preços de commodities que golpearam as exportações e investimentos em países como a Indonésia.

"Países em desenvolvimento do leste da Ásia estão crescendo a um ritmo menor à medida que a China muda de uma economia orientada para exportações e se concentra na demanda doméstica", disse o Banco Mundial em seu mais recente documento de atualização econômica para a região.

Na China, o Banco Mundial disse que o programa de estímulo focado no investimento e apoiado pela expansão do crédito já teve efeito e as autoridades do governo devem se concentrar no crescimento e numa supervisão financeira mais estrita.

A estimativa para o país é de crescimento de 7,5 por cento este ano, abaixo da previsão de 8,3 por cento feita em abril. Para 2014, a projeção é de alta de 7,7 por cento, 0,3 ponto percentual inferior ao dado anterior.

"O crescimento nos países maiores com renda média, como Indonésia, Malásia e Tailândia, também está se suavizando devido a um menor investimento, menores preços globais das commodities e um crescimento menor do que o esperado das exportações", acrescentou.

A instituição espera que as economias em desenvolvimento da região cresçam até 7,1 por cento este ano e até 7,2 por cento em 2014, abaixo da estimativa de abril de 7,8 por cento e 7,6 por cento, respectivamente.

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