Economia

Banco Mundial prevê PIB global em alta de 5,6% e emergentes em dificuldade

Em seu relatório Perspectivas Econômicas Globais de junho, contudo, a entidade nota que o avanço é puxado por algumas poucas das principais economias

Banco Mundial: apesar da recuperação, a produção global ficará cerca de 2% abaixo das projeções pré-pandemia até o fim deste ano (Yuri Gripas/Reuters)

Banco Mundial: apesar da recuperação, a produção global ficará cerca de 2% abaixo das projeções pré-pandemia até o fim deste ano (Yuri Gripas/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de junho de 2021 às 11h04.

Última atualização em 9 de junho de 2021 às 08h40.

O Banco Mundial afirma que a economia global deve crescer 5,6% em 2021, no ritmo mais forte em 80 anos, após a recessão causada pela pandemia. Em seu relatório Perspectivas Econômicas Globais de junho, contudo, a entidade nota que o avanço é puxado por algumas poucas das principais economias. "Muitos mercados emergentes e economias em desenvolvimento, porém, continuam a lutar com a pandemia da covid-19 e seus efeitos", destaca.

Apesar da recuperação, a produção global ficará cerca de 2% abaixo das projeções pré-pandemia até o fim deste ano. A perda de renda per capita não será revertida até 2022 para cerca de dois terços dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento, destaca comunicado sobre o relatório.

O Banco Mundial afirma que, entre as economias de baixa renda, onde a vacinação enfrenta dificuldades, os efeitos da pandemia têm revertido ganhos na redução da pobreza e agravado a insegurança alimentar e outros desafios de longa data.

"Globalmente, esforços coordenados são essenciais para acelerar a distribuição de vacinas e o alívio na dívida, em particular para os países de baixa renda", diz na nota o presidente do Banco Mundial, David Malpass. "Conforme a crise de saúde perde força, os formuladores de política terão de lidar com os efeitos duradouros da pandemia para fomentar crescimento verde, resistente e inclusivo, enquanto salvaguardam a estabilidade macroeconômica", prevê Malpass.

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