Economia

Banco Mundial pede reformas em países em desenvolvimento

O crescimento no comércio global perdeu força e foi de apenas 3,5% em 2012


	Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial: as economias em desenvolvimento foram responsáveis por mais da metade do crescimento global no ano passado
 (Stephane de Sakutin/AFP)

Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial: as economias em desenvolvimento foram responsáveis por mais da metade do crescimento global no ano passado (Stephane de Sakutin/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Washington - O Banco Mundial voltou a pedir, em relatório sobre previsões econômicas globais, que os países em desenvolvimento se concentrem em reformas políticas internas - investimentos em infraestrutura, saúde e educação -, além das políticas fiscal e monetária, para construir uma fundação mais forte para o crescimento no longo prazo.

As economias em desenvolvimento foram responsáveis por mais da metade do crescimento global no ano passado. Coletivamente, elas tiveram expansão de 5,1% em 2012 e deverão crescer 5,5% neste ano. Esse ritmo é bem mais lento do que o ritmo da última década, mas ainda é bem mais rápido do que a taxa média de crescimento de cerca de 3,5% registrada nas décadas de 1970 e 1980.

O crescimento no comércio global perdeu força e foi de apenas 3,5% em 2012, em parte por causa da atividade industrial e dos investimentos fracos nas economias avançadas. Segundo o Banco Mundial, o comércio global deverá crescer 6,0% neste ano, à medida que as economias em desenvolvimento observarem mais demanda doméstica e criarem novos laços comerciais.

Kaushik Basu, economista-chefe do Banco Mundial, destacou que o movimento dos EUA para evitar o chamado abismo fiscal é reconfortante para as economias emergentes, tendo em vista a importância dos EUA para esses países. "Para países em desenvolvimento, nada é realmente tão importante quanto uma economia norte-americana estável e firme", declarou. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Banco MundialPaíses emergentes

Mais de Economia

Governo propõe ao Congresso mudança em estatais que pode abrir espaço no limite de gastos

Lula afirmou que tem compromisso com equilíbrio fiscal, diz presidente da Febraban após reunião

“Queremos garantir que o arcabouço tenha vida longa”, diz Haddad, sobre agenda de revisão de gastos

"Estatais não ficarão fora do arcabouço fiscal", diz Fernando Haddad