Economia

Banco Mundial corta previsão para Leste Asiático e China

Economias da região em desenvolvimento provavelmente terão um crescimento estável nos próximos anos


	Sede do Banco Mundial: banco de desenvolvimento baseado em Washington espera que a região do Leste Asiático e do Pacífico cresça 7,1 por cento em 2014 e 2015
 (Win McNamee/Getty Images)

Sede do Banco Mundial: banco de desenvolvimento baseado em Washington espera que a região do Leste Asiático e do Pacífico cresça 7,1 por cento em 2014 e 2015 (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 10h12.

Singapura - O Banco Mundial cortou sua previsão de crescimento em 2014 para o Leste Asiático, mas disse que as economias da região em desenvolvimento provavelmente terão um crescimento estável nos próximos anos, auxiliadas por uma aceleração do crescimento e comércio mundiais.

O banco de desenvolvimento baseado em Washington espera que a região do Leste Asiático e do Pacífico cresça 7,1 por cento em 2014 e 2015, uma queda ante a taxa de 7,2 por cento que havia projetado anteriormente para ambos os anos.

O Banco Mundial também cortou sua previsão de crescimento para a China em 2014 para 7,6 por cento, ante 7,7 por cento anteriormente. O banco manteve sua projeção de crescimento para a China em 2015 em 7,5 por cento, ante o crescimento de 7,7 por cento visto em 2013.

A nova projeção para 2014 reflete "o começo turbulento do ano", disse o banco, destacando que a produção industrial e as exportações chinesas foram fracas no período de janeiro a fevereiro.

"Embora a taxa de crescimento da produção industrial tenha desacelerado, e as exportações tenham se contraído nos dois primeiros meses de 2014, a tendência é mesmo assim de fortalecimento, e esperamos que o crescimento trimestral suba no meio do ano conforme a demanda externa dos países de alta renda se solidifique", disse o Banco Mundial.

O banco acrescentou que um reequilíbrio desordenado na China pode impactar o cenário de crescimento para exportadores de commodities, enquanto que um reequilíbrio bem-sucedido pode dar um impulso a parceiros comerciais regionais.

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