Economia

Banco do Japão deve ser mais otimista em novo relatório

A Ideia é sugerir que a autoridade de política monetária não vê necessidade de ações imediatas para estimular o crescimento


	Sede do Banco do Japão (BoJ) em Tóquio: fontes acreditam que novas medidas de incentivo não estão entre os instrumentos previstos
 (Kamoshida/Getty Images)

Sede do Banco do Japão (BoJ) em Tóquio: fontes acreditam que novas medidas de incentivo não estão entre os instrumentos previstos (Kamoshida/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 11h38.

Tóquio - O Banco do Japão (BoJ) considera o uso de linguagem mais otimista na avaliação econômica a ser publicada no seu relatório mensal, dizem fontes ouvidas pela Dow Jones Newswires. O documento será divulgado nesta semana. A Ideia é sugerir que a autoridade de política monetária não vê necessidade de ações imediatas para estimular o crescimento.

Apesar dos dados publicados este mês, que mostram contração no crescimento do trimestre de abril a junho, pessoas familiarizadas com o pensamento do BoJ acreditam que o Banco Central vai afirmar que a economia do Japão permanece no caminho da recuperação.

As fontes afirmam que mesmo que a autoridade corte sua previsão de crescimento na reunião de outubro, novas medidas de incentivo não estão entre os instrumentos previstos. O conselho do BoJ deve manter a postura adotada até agora na reunião de política monetária da próxima semana.

Até recentemente, o Banco Central tem descrito o cenário econômico como de recuperação moderada, apesar das mudanças dos índices de consumo antes e depois da implementação dos novos impostos em abril. "O estado do consumo é incerto e bipolar, mas é sólido como um todo", disse uma das fontes próximas aos conselheiros do BoJ.

Em relação à inflação, as autoridades têm visto menos chance da alta de preços ao consumidor ficar abaixo do patamar chave de 1,0%, apesar de não estarem completamente confiantes de como os preços devem reagir após o fim de 2014. Alguns economistas haviam previsto que a queda do índice de inflação abaixo de 1,0% seria um disparador para novas medidas de relaxamento monetário, "mas agora esse jogo está esgotado", disse uma das fontes.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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