Economia

Banco Central reduz projeção da inflação para 3,8%

Projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo passou de 4,2% para 3,8%, de acordo com o Relatório de Inflação

IPCA: estimativa ficou mais distante do centro da meta de inflação, que é 4,5% este ano (Ricardo Matsukawa/VEJA)

IPCA: estimativa ficou mais distante do centro da meta de inflação, que é 4,5% este ano (Ricardo Matsukawa/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de março de 2018 às 09h26.

Última atualização em 29 de março de 2018 às 09h30.

O Banco Central reduziu a estimativa da inflação para este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,2% para 3,8%, de acordo com o Relatório de Inflação, divulgado hoje (29) pela internet, em Brasília.

Essa é a projeção do cenário central, elaborada com base em perspectiva de taxa de juros (6,5% ao ano) e câmbio (R$ 3,30, no fim de 2018) do mercado financeiro (pesquisa Focus).

A estimativa ficou mais distante do centro da meta de inflação, que é 4,5% este ano. Para 2019, o centro da meta é 4,25% e 2020, 4%. O intervalo de tolerância é 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2019, a projeção para o IPCA caiu de 4,2% para 4,1%. A estimativa para 2020 passou de 4,1% para 4%.

No relatório, o BC reafirmou a visão de que a taxa básica de juros, a Selic, pode voltar a ser reduzida em 0,25 ponto percentual, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio.

A interrupção do ciclo está prevista para a reunião de junho. Para o BC, uma nova redução da Selic reduz o risco de a inflação demorar a chegar ao centro da meta. A Selic passou pelo 12º corte seguido este mês, ao ser reduzida em 0,25 ponto percentual, caindo para 6,5% ao ano.

 

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresInflaçãoIPCABanco CentralSelicBoletim Focus

Mais de Economia

Câmara dos Deputados aprova PEC que proíbe extinção de tribunais de contas

Aneel recomenda ao governo renovar concessão da Light no Rio por 30 anos

SP gera quase 500 mil vagas de emprego nos primeiros 9 meses de 2025

1% mais rico acumula 41% da nova riqueza global, mostra relatório