Economia

Banco central da Rússia abandona banda e deixa rublo flutuar

Rublo despencou quase 30 por cento em relação ao dólar este ano, com a queda dos preços do petróleo e as sanções do Ocidente por conta da crise Ucrânia


	Notas de rublo russo: banco central informou que vai permitir que o rublo flutue livremente a partir do próximo ano
 (Getty Images/Getty Images)

Notas de rublo russo: banco central informou que vai permitir que o rublo flutue livremente a partir do próximo ano (Getty Images/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 08h57.

Moscou - O banco central da Rússia informou na segunda-feira que abandonou a banda de negociação do rublo, permitindo que a moeda flutue livremente.

O rublo despencou quase 30 por cento em relação ao dólar este ano, com a queda dos preços do petróleo e as sanções do Ocidente por conta da crise Ucrânia reduzindo as exportações da Rússia e os fluxos de investimento.

Às 9h16 (horário de Brasília), o rublo subia 3,17 por cento sobre o dólar.

O banco central informou que vai permitir que o rublo flutue livremente a partir do próximo ano. Ele vinha mantendo o rublo em uma banda de negociação de nove rublos contra uma cesta dólar-euro, gradualmente limitando suas intervenções no mercado de câmbio., O BC informou em comunicado que intervirá no mercado de câmbio se avaliar que há uma ameaça para a estabilidade financeira.

"Como resultado da decisão, a taxa do rublo será formada por fatores de mercado que devem reforçar a eficácia da política monetária do banco central", informou no comunicado.

A presidente do banco, Elvira Nabiullina, disse na segunda-feira que o banco iria limitar temporariamente a quantidade de liquidez em rublo que proporciona aos bancos russos por causa do que chamou de operações especulativas contra o rublo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaRússia

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados