Economia

Banco central da Inglaterra mantém juros e estímulos

Mercados financeiros estão apostando que a primeira elevação das taxas acontecerá apenas na metade de 2016


	Banco Central da Inglaterra: mercados financeiros estão apostando que a primeira elevação das taxas acontecerá apenas na metade de 2016
 (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Banco Central da Inglaterra: mercados financeiros estão apostando que a primeira elevação das taxas acontecerá apenas na metade de 2016 (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 09h31.

Londres - O banco central britânico manteve as taxas de juros em mínimas recordes novamente nesta quinta-feira, fazendo com que os investidores esperem mais uma semana por sinais sobre quando os custos de empréstimos subirão.

Os mercados financeiros estão apostando que a primeira elevação das taxas acontecerá apenas na metade de 2016, mais de sete anos depois que os juros foram cortados para 0,5 por cento durante o pior da crise financeira.

Alguns economistas sugerem que as previsões podem ter sido empurradas para muito longe.

A taxa de inflação em queda e a probabilidade de que logo ficará negativa na Grã-Bretanha fez com que dois membros dissidentes do Banco da Inglaterra desistissem de defender aumento imediato dos juros no mês passado.

Num curto comunicado após a reunião mensal de dois dias, o Comitê de Política Monetária do banco central inglês anunciou que manteve a taxa de juros em 0,5 por cento e o estoque de títulos soberanos que compra como estímulo adicional depois da crise em 375 bilhões de libras.

A autoridade monetária não fez mais comentários. Os mercados estão aguardando o relatório de inflação trimestral, que será publicado na próxima quinta-feira, para ter uma ideia de quão relaxado o banco central está em continuar mantendo o estímulo de taxas ultrabaixas.

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