Economia

Banco da Espanha aponta maior crescimento em seis anos

Banco também elevou suas previsões para este ano e para o ano que vem, indicando que a economia deve crescer 1,3% e 2%, respectivamente


	Espanha: consumo e investimento de empresas foram os principais motores da economia
 (Angel Navarrete/Bloomberg)

Espanha: consumo e investimento de empresas foram os principais motores da economia (Angel Navarrete/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 16h06.

Madri - A economia da Espanha apresentou o maior crescimento em seis anos no segundo trimestre. Foi uma expansão de 0,5% em relação aos últimos três meses, informou o banco central do país nesta quarta-feira.

O banco também elevou suas previsões para este ano e para o ano que vem, indicando que a economia deve crescer 1,3% e 2%, respectivamente. A estimativa do governo é de que a economia cresça 1,2% em 2014 e 1,8% em 2015.

A Espanha vai gradualmente deixando a grave crise financeira que atingiu o país, embora o desemprego entre os jovens continue bastante elevado.

A taxa oficial de crescimento deve ser publicada no segundo trimestre no dia 30 de julho.

O Banco da Espanha disse que o crescimento entre o primeiro e segundo trimestre deste ano é o mais forte desde a crise financeira que se instalou no país há seis anos com a especulação imobiliária.

"No segundo trimestre, a recuperação da economia espanhola se mantém de forma gradual, em contexto de normalização das condições financeiras, paralelamente ao aumento do emprego e da confiança", disse o banco.

O consumo e o investimento das empresas foram os principais motores da economia no segundo trimestre, segundo o banco central. As exportações também contribuíram positivamente.

A Espanha, junto a outros países da zona do euro que enfrentaram dificuldades econômicas, tem implementado reformas para estimular sua eficiência econômica e para impulsionar a competitividade das exportações.

A economia espanhola começou a se reerguer no ano passado da sua segunda recessão em cinco anos, atingindo um crescimento de 0,1% no terceiro trimestre.

A taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano foi de 25,93%, próximo ao nível recorde.

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