Economia

Banco Central da Alemanha diz que economia esfriou

Segundo o Bundesbank , maior potência da Europa provavelmente perderá um novo impulso no fim do ano com o impacto da crise da dívida da zona do euro


	Bandeiras da Alemanha em Berlim: "A economia atualmente apresenta um quadro misto, provável para esfriar ainda mais no final do ano", escreveu o Bundesbank
 (Carsten Koall/Getty Images)

Bandeiras da Alemanha em Berlim: "A economia atualmente apresenta um quadro misto, provável para esfriar ainda mais no final do ano", escreveu o Bundesbank (Carsten Koall/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 10h33.

Berlim - A Alemanha, maior potência da Europa, provavelmente perderá um novo impulso no fim do ano já que sua economia está agora sentindo o impacto da crise da dívida da zona do euro e a desaceleração global, informou o Bundesbank nesta segunda-feira.

O banco central alemão informou ainda, em seu relatório mensal de novembro, que mais e mais setores já não esperam que a economia se recupere rapidamente, mas em vez disso viu a crise da dívida da zona do euro e a desaceleração global pesando em grandes partes da economia.

"A economia atualmente apresenta um quadro misto, provável para esfriar ainda mais no final do ano", escreveu o Bundesbank.

"Até agora, tornou-se inequívoco de que os fatores de perturbação externos estão afetando a vontade de investir e o planejamento de trabalho tão fortemente que toda a economia poderia ser afetada".

A economia da Alemanha desacelerou para 0,2 por cento de crescimento em termos dessazonalizados no terceiro trimestre e economistas esperam que ela encolha neste trimestre.

Até este ano, a Alemanha havia escapado dos problemas da zona do euro praticamente incólume, com crescimento de 4,2 por cento recorde em 2010 e de 3 por cento no ano passado, assim como outros estados da zona do euro estavam em recessão e com alguns resgates solicitados.

O Bundesbank informou ainda que o mercado de trabalho também seria afetado após os aumentos de renda significativos --na sequência de rodadas salariais fortes depois de anos de contenção. O desemprego subiu nos últimos meses.

"Ventos contrários também irão influenciar o mercado de trabalho (no quarto trimestre deste ano e no primeiro trimestre do próximo)", escreveu o Bundesbank.

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