Economia

Banco Central aumenta controle sobre operações de crédito

A partir de 30 de junho, informações de clientes cujas operações totalizem mais de R$ 200 passam a ser disponibilizadas no sistema


	Banco Central: a medida aumenta o número de clientes que poderão consultar os registros no sistema
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Banco Central: a medida aumenta o número de clientes que poderão consultar os registros no sistema (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2016 às 17h43.

Brasília - O Banco Central divulgou hoje (10) circular que amplia a base de dados do Sistema de Informações de Crédito (SCR), permitindo um controle maior das operações no setor.

A partir de 30 de junho, informações de clientes cujas operações totalizem mais de R$ 200 passam a ser disponibilizadas no sistema. Atualmente, essas informações são fornecidas para obrigações de valor igual ou superior a R$ 1 mil.

O SCR é um banco de dados e pode ser consultado pelos próprios clientes, pelo Banco Central e pelas instituições financeiras, desde que tenham autorização específica dos clientes.

A medida aumenta o número de clientes que poderão consultar os registros no sistema, além de permitir que as instituições financeiras ampliem sua capacidade de avaliação de risco de crédito.

Com a ampliação a disponibilização de dados de clientes passa de 77 milhões para 115 milhões. Ou seja, 38 milhões a mais do que liberava o sistema.

Segundo o Banco Central, a alteração contribui para o aprimoramento das ferramentas que o Banco Central possui para monitorar o sistema financeiro, bem como para supervisionar e avaliar as condições econômico-financeiras das instituições e do mercado de crédito, sob as óticas micro e macroprudencial.

O SCR é alimentado mensalmente pelas instituições financeiras, mediante coleta de informações sobre as operações concedidas.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosCréditoFinançasMercado financeiro

Mais de Economia

Câmara aprova projeto do governo que busca baratear custo de crédito

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi

Benefícios tributários deveriam ser incluídos na discussão de corte de despesas, diz Felipe Salto