Economia

Banco Central argentino tem nova presidente, diz jornal

Segundo o "Clarín", Mercedes del Pont foi escolhida graças a uma manobra do ex-presidente Carlos Menem

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2010 às 18h29.

São Paulo - O senado argentino aprovou, na tarde desta quarta-feira (14), o nome da economista Mercedes Marcó del Pont para a presidência do Banco Central do país (BCRA). Segundo o jornal argentino "Clarín", a eleição aconteceu graças a uma manobra do ex-presidente Carlos Menem, que na última hora decidiu mudar seu voto.

De acordo com o jornal, a votação aconteceu depois de um acalorado debate entre a oposição e o bloco governista. Na disputa, os que apoiavam a indicação de Mercedes del Pont, feita pela presidente Cristina Kirchner, obtiveram 35 votos, contra 34 da oposição. A única abstenção foi de Menem, favorecendo assim o governo.

Antes de ser escolhida para o cargo, Mercedes del Pont estava à frente do Banco da Nação Argentina, a mais importante instituição bancária do país. Formada em economia pela universidade de Buenos Aires, del Pont ocupou ainda, dentre outros cargos, o de assessora de gabinete do Ministério da Produção em 2002.

O antecessor da economista, Matín Redrado, foi exonerado do cargo no começo de janeiro pela presidente Cristina Kirchner. A demissão aconteceu porque ele se negou a continuar o desenvolvimento do Fundo Bicentenário, projeto criado para pagar parte da dívida pública do país. Redrado recusou seguir as orientações de utilização das reservas que seriam direcionadas para a quitação da parcela da dívida que vence em 2010.
 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaBanco CentralMercado financeiroPolítica

Mais de Economia

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje

Desafio não vai ser isentar, vai ser compensar com quem não paga, diz Haddad, sobre isenção de IR

Dino intima governo a explicar se emendas Pix para eventos cumprem regras de transparência

Governo deverá bloquear R$ 18,6 bilhões no Orçamento de 2025 para cumprir regras fiscais, diz Senado