Economia

Banco Central acompanha atentamente crise na Argentina

Banco Central acompanha as condições econômicas na Argentina, que passa por crise cambial, disse o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC


	Pesos argentinos: ao ser questionado se o BC pretende agir contra algum “contágio” da crise, Rocha disse que eventuais ações serão comunicadas pela diretoria
 (Diego Giudice/Bloomberg)

Pesos argentinos: ao ser questionado se o BC pretende agir contra algum “contágio” da crise, Rocha disse que eventuais ações serão comunicadas pela diretoria (Diego Giudice/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 13h07.

Brasília - O Banco Central (BC) acompanha atentamente as condições econômicas na Argentina, que passa por crise cambial, disse o chefe adjunto do Departamento Econômico da instituição, Fernando Rocha. “A Argentina é um importante destino das exportações brasileiras e o Banco Central acompanha atentamente o desenvolvimento das condições econômicas gerais”.

Ao ser questionado se o BC pretende agir contra algum “contágio” da crise no Brasil, Rocha disse que eventuais ações serão comunicadas pela diretoria.

Ele acrescentou que a economia brasileira tem fundamentos externos sólidos, “traduzidos na magnitude das reservas internacionais” e lembrou que o Brasil é credor líquido em moeda estrangeira.

Ontem, pelo segundo dia consecutivo, o peso argentino sofreu forte desvalorização.

No câmbio oficial, o dólar chegou a ser vendido a oito pesos (12% mais caro que na véspera).

Somente em janeiro, a moeda argentina perdeu 22,7% de seu valor.

Foi a maior desvalorização registrada em um mês, desde março de 2002, quando o país saía da pior crise de sua história recente.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaBanco CentralCâmbioCrise econômicaMercado financeiro

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025