Economia

Bancários entram em greve por tempo indeterminado

O objetivo é pressionar a Federação Nacional dos Bancos, a Fenaban, a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria

A greve atingirá bancos públicos e privados (Wikimedia Commons)

A greve atingirá bancos públicos e privados (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 08h31.

São Paulo - Os bancários deflagraram greve nacional por tempo indeterminado, a partir de hoje. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), o objetivo é pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. A greve atingirá bancos públicos e privados.

A decisão foi tomada em assembleias realizadas ontem à noite pelos sindicatos dos bancários de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Mato Grosso, da Paraíba, de Alagoas, do Ceará, do Piauí, do Espírito Santo, de Campinas (SP), Piracicaba (SP), Juiz de Fora (MG), Dourados (MS) e Vitória da Conquista (BA), conforme levantamento feito até as 20h30.

Os bancos ofereceram reajuste a todos os salários, pisos salariais, benefícios e participação nos lucros e resultados (PLR) de 8% a partir de 1º de setembro de 2011. Já os bancários reivindicam 12,8% de reajuste, sendo 5% de ganho real, e aumento do piso para R$ 2.297,51 (segundo os trabalhadores, pela proposta da Fenaban, o piso subiria para R$ 1.350,00). O PLR pedido é de três salários acrescidos de R$ 4,5 mil.

Em nota, a Fenaban diz que a proposta dos bancos contempla pelo oitavo ano consecutivo correção de salário com aumento real e inclui pisos salariais elevados para uma jornada reduzida. A entidade ressalta que se manteve aberta ao diálogo e apresentou duas propostas econômicas em apenas uma semana. "Por isso, a iminente possibilidade de greve é considerada fora de propósito".

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