Importações e exportações: a média diária das exportações neste início de mês foi de US$ 791,5 milhões, o que representa uma queda de 11,2% em comparação com a média diária de US$ 891,6 milhões de setembro de 2014 (.)
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2015 às 16h46.
Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 554 milhões na primeira semana de setembro (de 1 a 6).
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 8, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 3,166 bilhões e as importações, US$ 2,612 bilhões no período.
No ano, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 7,856 bilhões, resultado de vendas externas que somam US$ 131,513 bilhões e importações de U$S 123,657 bilhões.
A média diária das exportações neste início de mês foi de US$ 791,5 milhões, o que representa uma queda de 11,2% em comparação com a média diária de US$ 891,6 milhões de setembro de 2014.
A queda é reflexo de uma retração no embarque de produtos básicos (-14,6%), de US$ 424,4 milhões para US$ 362,6 milhões, motivada, principalmente, por resultados fracos de farelo de soja, petróleo em bruto, algodão em bruto, minério de ferro e fumo em folhas.
Os produtos manufaturados também tiveram redução nas exportações (-7,7%), de US$ 315,8 milhões no ano passado para US$ 291,4 milhões, por conta de açúcar refinado, motores e geradores elétricos, aviões, pneumáticos, veículos de carga, máquinas para terraplenagem e óleos combustíveis.
As exportações de semimanufaturados retraíram 4,6%, de US$ 123,5 milhões para US$ 117,9 milhões, puxadas pelo resultado do ferro fundido, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto e madeira serrada ou fendida.
Do lado das importações, a média diária da primeira semana deste mês, de US$ 653,0 milhões, ficou 30,1% abaixo da média de setembro de 2014 que teve resultado de US$ 934,5 milhões.
Caíram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-73,4%), siderúrgicos (-37,5%), aparelhos eletroeletrônicos (-33,3%), equipamentos mecânicos (-22,9%) e veículos automóveis e partes (-21,5%).